FREVO
POR
Claudia Moreira Salles
Mais uma criação exclusiva de Claudia Moreira Salles, o banco Frevo tem uma construção simples, que evidencia os perfis de seus componentes. As curvas dos topos dos pés, das travessas e do assento suavizam a forma angulosa da estrutura e tornam o contato mais agradável. O banco segue a forma da mesa Frevo, que é perfeita para salas de jantar, cozinhas amplas ou mesmo varandas cobertas. Assim como outras peças assinadas pela premiada designer, a linha aposta na valorização das características da marcenaria tradicional, como os encaixes e a peculiaridade dos veios e tons da madeira maciça, o que dá a cada peça características únicas.
MEDIDAS | |
Altura: | 45 cm |
Largura: | 100 a 260 cm |
Profundidade: | 50 cm |
MATERIAIS E ACABAMENTO
Madeira maciça.

SOBRE Claudia Moreira Salles
Formada pela Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI/RJ), em 1978, a carioca Claudia Moreira Salles teve o privilégio de iniciar sua carreira convivendo com o primeiro time do design brasileiro: trabalhou sob orientação de Freddy Van Camp e Karl Heinz Bergmiller na criação de sistemas complexos de mobiliário para escritórios e bibliotecas. Em 1988, abriu seu próprio escritório, em São Paulo, e começou a desenhar para a Nanni Movelaria (1981-1995), marco na história do móvel brasileiro. Desde então, especializou-se na criação de mobília em madeira. Tem diversos produtos comercializados por empresas no Brasil e no exterior, além de se dedicar ao desenvolvimento de projetos de design de interiores para residências e escritórios.
Reconhecidamente um dos expoentes do design brasileiro de sua geração, tem seu trabalho fartamente exposto e publicado. Já realizou três exposições individuais – na Casa França Brasil (RJ, 1998), no Museu da Casa Brasileira (SP, 2005) e no Paço Imperial (RJ, 2006) – e teve sua carreira coroada com dois livros.
“Claudia Moreira Salles – Designer” (2005, BEI Editora) traz uma análise da jornalista e curadora Adélia Borges sobre a contribuição da artista para o design nacional a partir da análise de seus móveis mais representativos. “Na contracorrente do culto atual à novidade, à celebridade, ao alarde, ao espetáculo, este é um trabalho silencioso, cujas qualidades de constância e densidade o tempo só nos ajuda a melhor usufruir”, observa Adélia.
Publicado em 2013, "Claudia Moreira Salles" (BEI Editora) reconta a trajetória profissional da designer e seu processo produtivo por meio de suas principais obras. Escrito pela própria Claudia, tem entrevista e prefácio assinados pela curadora e crítica de design norte-americana Karen Stein. “Claudia Moreira Salles nos mostra que o impacto duradouro vem não de se destacar provocativamente na multidão, mas de se colocar de modo decidido no meio dela, com os olhos bem abertos”, escreveu Karen na introdução do volume.
Em 2016, lançou na dpot o livro “Sintonia Fina – Luminárias” (BEI Editora), sobre sua produção de luminárias com madeira de demolição, cobre e nióbio. Em 2017, Claudia Moreira Salles foi eleita a Designer do Ano na edição de estreia do Prêmio Casa Vogue Design. O júri elegeu ainda o Mancebo Stand By, lançado com exclusividade pela dpot, o vencedor na categoria Complementos e selecionou a mesa Tal como finalista na categoria Mobiliário.