BIGUÁ
POR
Carlos Motta
A Poltrona Biguá foi criada por Carlos Motta em 2013, durante uma temporada de surfe na Califórnia (EUA). O nome é uma homenagem ao Biguá, “um simpático pássaro facilmente encontrado em lagoas, rios e mar, companheiro regular nas horas de surfe”, explica o designer. Tem como característica marcante de seu desenho o vão livre na face dianteira, pelo fato de os braços não encontrarem os pés, permitindo maior mobilidade às pernas do usuário. Com linhas simples e sem estofamento, a Biguá tem como proposta oferecer conforto e ergonomia. Executada em madeira de eucalipto certificada pelo FSC, em diferentes opções de cor, além da opção em madeira natural Cumaru polida.
MEDIDAS | |
Altura: | 79 cm |
Largura: | 75 cm |
Profundidade: | 73 cm |
MATERIAIS E ACABAMENTO
Madeira maciça certificada FSC.

SOBRE Carlos Motta
Carlos Motta é referência no trabalho com a madeira desde 1978, quando abriu sua oficina no bairro da Vila Madalena, em São Paulo, onde está até hoje. No ateliê, dedica-se a projetar e executar móveis, objetos utilitários, esculturas e projetos de arquitetura. Sua marca registrada são as cadeiras e poltronas, nas quais demonstra com brilhantismo sua leitura sobre os valores tradicionais da marcenaria. O arquiteto, que se considera um marceneiro, diz que sua busca constante é “pelo simples, pelo respeitoso e pelo longevo”. Seu primeiro grande sucesso comercial foi a cadeira São Paulo (1982), vencedora do 2° Prêmio Design Museu da Casa Brasileira, em 1987. Combinando matéria-prima de qualidade, principalmente madeira maciça, e um desenho sofisticadamente simples, Carlos Motta faz móveis para durar.
Formado em arquitetura em 1976, chegou a fazer estágio no escritório de Paulo Mendes da Rocha, antes de passar um ano na Califórnia, estudando artes e técnicas construtivas com madeira e ferro. Vencedor de diversos prêmios, participou de exposições sobre mobiliário moderno e contemporâneo no Brasil e no exterior, notadamente na Inglaterra, em Portugal, na Alemanha e nos Estados Unidos.
Apaixonado por surfe e pesca, tem incorporado cada vez mais a seus móveis as questões ecológicas, substituindo madeira nativa por eucalipto reflorestado, madeira de reaproveitamento ou proveniente de manejo sustentável.