FLORESTA
POR
Pedro Petry
Parte da família Floresta, este banco pode ser usado tanto em ambientes internos quanto em áreas externas e dá continuidade ao trabalho do designer paulista Pedro Petry de aproveitar madeira residual (troncos de árvores, galhos e até raízes descartados por outros mercados ou caídos naturalmente), além do uso de madeira certificada. As toras de pinus que compõem sua estrutura terminam de rachar naturalmente, em decorrência da variação térmica e da oxidação do tempo. A linha foi premiada no Greenbest, em 2011, na categoria móveis e decoração.
MEDIDAS | |
Altura: | 50 cm |
Largura: | 180 cm |
Profundidade: | 39 cm |
MATERIAIS E ACABAMENTO
Madeira maciça natural.

SOBRE Pedro Petry
Nascido em Joinville, Santa Catarina, o multidisciplinar Pedro Emilio Petry é artista plástico, designer e administrador de empresas. Com especialização em torno e marcenaria na Alemanha, começou a carreira como artista plástico, no início da década de 1990. Desde 1996, tem participado de diversas exposições nacionais e internacionais, nas quais exibe seu trabalho de pesquisa com resíduos de espécies de madeiras não comerciais, entre elas “Brasil 500 Anos” (2000), na Pinacoteca do Estado de São Paulo, na capital paulista; “Metamorphosen” (2001), em Hanover, na Alemanha; e “Brasil Faz Design” (2004), em Milão, na Itália.
A partir de sua pesquisa com o material, desenha e executa objetos e móveis únicos, nos quais faz questão de deixar aparente o que normalmente se tenta ocultar: irregularidades, trincos, rachaduras e veios únicos da madeira. A partir desta filosofia e de seu idealismo, estabeleceu um novo paradigma para o uso dos recursos naturais. “Desde que iniciamos a produção de objetos – e depois de mobiliário –, sempre buscamos incorporar rachaduras, nós, buracos, o brancal ou até mesmo as cascas. O esgotamento dos recursos naturais é um fato, portanto, não podemos nos dar ao luxo de jogá-los fora”, diz o designer.
Baseado em Itu, no interior paulista, cidade onde mantém seu ateliê, Pedro Petry é um dos precursores na reutilização de madeira em mobiliário e peças de design. Notabilizou-se por apresentar um novo olhar para espécies pouco valorizadas e por transformar material residual, ou seja, troncos de árvores, galhos e até raízes descartados por outros mercados, em peças singulares. Como parte de sua pesquisa com variedades alternativas de madeira, já produziu peças artísticas e móveis com 240 espécies diferentes.